Supra-Camões

(vozes de Nuno Meireles e Mariella Augusta/música de Flávio Villar Fernandes)

Lírica em abismo. Obra interativa: mova o cursor em qualquer direção para perceber o eixo temporal expandido em combinações musicais que contemplam os afetos desses poemas cruzados.

Mais Sala Lírica: Machado de Assis e Camilo Pessanha

Sala Lírica, (projeto de Mariella Augusta e Flávio Villar Fernandes) nas suas últimas líricas dá som, música e voz a poemas de Machado de Assis e de Camilo Pessanha.

Em Sala Lírica, a música não é ilustração, mas elaboração, o texto cabe lá dentro e é resignificado. Existem alterações da voz em eco, filtro ou em  mudanças de interpretação. As palavras passam a habitar outros sentidos. Cada poema em Sala Lírica é uma nova obra.

Sala Lírica (voz de Mariella Augusta/música de Flávio Villar Fernandes)

No separador No Éter acabámos de adicionar “Sala Lírica”.

Sala Lírica oferece o diálogo entre poesia portuguesa e brasileira com a música contemporânea.

Oh Cores Virtuais Que Jazeis Subterraneas – Camilo Pessanha

Tragedia Brasileira – Manuel Bandeira

Cocktail Party – Mario Quintana

Ao Longe Os Barcos De Flores – Camilo Pessanha

Voz de Mariella Augusta (investigadora associada ao grupo Vox Media) e música de Flávio Villar Fernandes (ECA-USP e membro honorário da Academia de Música do Brasil).

Boa escuta!

“Poesia pros ouvidos” podcast de poesia brasileira

“Poesia pros ouvidos” é um podcast de “poesia brasileira contemporânea por seus autores”.

Gravações dos poemas nas vozes dos autores.

Podcast de Rodrigo Luiz P. Vianna ( https://www.instagram.com/folk3/ )
Seleção e edição de Michaela Schmaedel ( https://www.instagram.com/michaela_schmaedel/ )

Mais informações no perfil do instagram https://www.instagram.com/poesiaprosouvidos/

Pode (e deve) ser escutado aqui

https://anchor.fm/poesiaprosouvidos

Ouvir (poesia de) Apollinaire

Como nos informa o sítio France Culture, podemos ainda ouvir a voz do poeta Guillaume Apollinaire (falecido em 1918).

Escutemos o seu poema “Le Voyageur”, gravado em 1913, graças aos “Archives de la parole” da Bibliothèque nationale de France.

A voz do poeta, em salmodia, dizendo o poema viaja pelo ruído do registo.

Miguel Torga por Miguel Torga

Na data da morte de Miguel Torga, 17 de janeiro de 1995, lembrar algumas palavras escritas a propósito da gravação do seu primeiro disco de poesia na editora Portuense, Orfeu:

“Miramar, 12 de Setembro de 1958

Gravar poesia nossa… Entrar numa câmara de silêncio, ler versos, e ouvir depois a própria voz desligada do corpo, sozinha, estranhamente exaltada ou enternecida, ora grave, ora aguda, áspera e suave no mesmo instante, mas sempre aflita, a clamar na solidão da noite como uma alma penada…”
(Diário, VIII, 1959)

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