Do you want to make a noise? Yes? Make one.

.                                                                                        Cornelius Cardew. 1968. Scooltime Special – B

Instruções de Execução

Notas à margem do workshop Partituras verbais: Ver e Fazer, por Sérgio Abdalla, entre 17 e 19 de Julho de 2018, na Lisboa Incomum.

Partitura é geralmente definida nos dicionários como um suporte gráfico para (a)notações inscritas/ impressas, construindo uma composição que será depois interpretada e traduzida em som. 
A amplitude de abertura desta descrição é tal, que este mesmo post poderia ser considerado, em sentido lato, uma partitura; contudo — galgando aqui a historiografia da notação musical —, este será o aspeto convencional de uma partitura de “música erudita contemporânea” :

Heinz Holliger. 1981. Estudo II para Oboé [excerto]

Esta é a linguagem que a maioria dos músicos está habituada a ler . Mas há sempre momentos onde — em maior ou menor medida — as fronteiras são desafiadas, criando problemas de leitura e interpretação, clivagens de correspondência entre significante e significado, entre o ‘comando’ gráfico e a imagem sonora a reproduzir. 

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Partituras verbais

Entre os dias 17 e 19 de Julho de 2018 será dado um workshop com o título “Partituras Verbais”. A iniciativa está a cargo do Festival Dias de Música Electroacústica (DME) — fundado em Seia pelo compositor Jaime Reis — e terá lugar na Lisboa Incomum.
Sérgio Abdalla orientará as sessões. Formado em composição eletroacústica, defendeu, em setembro 2017, na Universidade de São Paulo, a dissertação de mestrado Partituras verbais e sua relação problemática com a música.
Mais informação em: http://www.festival-dme.org
 

Radiesthetics Workshop: Formar na Digitópia

http://dewidevree.org/

Vai realizar-se na Casa da Música (Porto), no próximo dia 21 de Janeiro, um workshop com Dewi de Vree e Patrizia Ruthensteiner.

O curso, realizado em parceria com a Sonoscopia Associação Cultural, tem como objectivo

explorar o mundo invisível à nossa volta com receptores de antena portáteis, a conceber no curso, capazes de detectar campos electromagnéticos e lhes atribuir sons electrónicos. Arte do som, escultura e electrónica combinam-se num processo de construção realizado em grupos de dois participantes. Cada dupla escolhe o design e materiais que desejar, o que conduzirá à criação de esculturas‑antenas únicas em busca de sons escondidos.

O curso, que terá um custo de inscrição de 15€, realizar-se-á entre as 11.00 e as 18.00.