Frederico Fernandes & Polipoesia na FLUC

No mês de dezembro, estará na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, o Professor Frederico Fernandes (Universidade Estadual de Londrina), para um conjunto diversificado de atividades.

Dia 5 de dezembro, haverá lugar para o curso breve “Entendendo Polipoesia” que se realizará entre as 14h30 e as 18h00.

No dia 6, tempo para o lançamento de Polypoetry 30 years 1987-2017, obra que celebra os 30 anos de publicação do Manifesto da Polipoesia assinado por Enzo Minarelli. O livro, editado pelo poeta italiano Enzo Minarelli e pelo Professor Frederico Fernandes, na imprensa da Universidade Estadual de Londrina, Eduel Internacional, pretende desenhar mapas sobre manifestações de polipoesia na Europa e nas Américas. Reúne estudiosos e artistas ( Rod Summers, Lis Costa, Jean-Pierre Bobillot, ou Luis Alvarado, entre outros) que dedicaram o seu trabalho para entender as expressões de vanguarda em linguagens impressas, sonoras e visuais, bem como para demonstrar como o experimentalismo afeta o mundo numa perspectiva política e estética.

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4 álbuns para escutar entre 2017 e 2018

2017 está já a chegar ao fim. Momento mais que propício, portanto, para que aqui se faça um breve resumo do que foi o ano, no que diz respeito à edição de obras relacionadas com o universo da Poesia Sonora, e para deixar 4 sugestões que pedem escuta atenta no ano que se avizinha.

23659146_1425494704216173_3618757645497175786_nUma primeira nota a merecer destaque, pelo que isso representa para a poesia experimental em Portugal, é a notícia do lançamento de um novo álbum de Américo Rodrigues. Chamar-se-á “Parlatório” e conta com a colaboração habitual de César Prata ( Aorta Tocante [2005]; (Cicatriz:ando [2009]; Porta-Voz [2014]), mas também de José Neves (dramaturgia da voz e montagem); Nuno Veiga (sound design); e Tiago Rodrigues (desenho gráfico).

Pensado a partir da experiência do autor nas oficinas de escrita criativa ministradas no Estabelecimento Prisional da Guarda, e de testemunhos aí recolhidos, “Parlatório” apresenta-se como uma viagem por um universo sonoro povoado por referências vocais e textuais mas também por elementos e sonoridades electrónicas naquele que é um dos trabalhos mais contemporâneos de Américo Rodrigues.

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