Vozes Femininas do Neo-Realismo

8ª edição das comemorações do Dia Mundial da Poesia no Museu do Neo-Realismo

Entre 1946 e 1950, Manuela Porto  e Maria Barroso realizaram em conjunto alguns recitais de poesia. Estes eram muitas vezes precedidos por uma conferência que enquadrava e explicava os poemas que se iriam escutar. Incluíam também, a meio, uma parte musical em que se executavam, e por vezes se explicavam, peças de compositores da época.

Foi, à semelhança desses recitais, que, 70 anos volvidos, se apresentou no dia 21 de Março de 2016, pelas 15 horas e 30 minutos, no auditório do Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, uma performance reconstrutiva desses recitais de poesia e música. O evento foi recriado pelas actrizes Helena Faria e Teresa Faria, que deram voz a poemas ditos por Manuela Porto e Maria Barroso nesses recitais, intercalados pela música de harpa medieval de Filipa Taipina. O recital foi precedido por uma conferência, sobre Manuela Porto e Maria Barroso, proferida por José Geraldo.

PROGRAMA

PREÂMBULO

“Manuela Porto e Maria Barroso: um recital de poesia reconstruído”, conferência por José Geraldo.

1ª PARTE – MANUELA PORTO

Teresa Faria disse poemas de

Mário de Sá-Carneiro – Quase
Álvaro de Campos – Vem, noite antiquíssima
Fernando Pessoa – Mar Português / Onda que, enrolada, tornas / Ela canta, pobre ceifeira
Alberto Caeiro – 28º poema de O Guardador de Rebanhos
José Gomes Ferreira – Sofro Noite
José Régio – Cântico Negro

MOMENTO MUSICAL

Recital de harpa medieval
por Filipa Taipina

2ª PARTE – MARIA BARROSO

Helena Faria disse poemas de

Sidónio Muralha – Soneto imperfeito da caminhada perfeita
Álvaro Feijó – Nossa Senhora da Apresentação / Dois sonetos da hora triste
Manuel da Fonseca – Estradas / Maria Campaniça / Mataram a Tuna
Francisco José Tenreiro – Epopeia
Joaquim Namorado – Prometeu
Carlos de Oliveira – Xácara das Bruxas Dançando
Mário Dionísio – Elegia ao companheiro morto / Utilidade / Depois de mim

 

 

 

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